sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


A cada decepção
Ganhamos uma parte de uma armadura.
Não se sinta mal 
pelo erro de outros
Se sinta bem
Por ter se tornado mais forte.


Obs: Escrito pelo poeta   Rafael Dias

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


E quando se descobre que não é mais amizade, que já não se consegue
explicar o sentimento. A distância já incomoda a ponto de a saudade ser incontrolável.
Quando conversamos até que não percebemos o tempo passar, quando os assuntos
surgem com naturalidade, quando o grau de intimidade passou de uma simples
amizade a um sentimento mais forte.
Não se explica um sentimento especial, só se sente e se deixa ser feliz'

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eu queria tanto encontrar uma pessoa como eu,
 a quem eu possa confessar alguma coisa sobre mim' ♪♫

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Meu dia passou e com ele, a vontade se voltar ao passado foi junto, mais 1 ano de vida e eu entendi só então, que não posso querer reconstituir o que passou, preciso aprender com o presente e focar no meu futuro... Seguindo um caminho sozinha e feliz, repleta de amigos, mas só os verdadeiros, os que realmente se importam comigo, me assegurando de que assim, preservando quem me ama, e valorizando o que realmente importa, é que vou encontrar o meu caminho.'

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem.
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também...
           (Mario Quintana)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O primeiro Beijo'

Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.- Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples:- Sim, já beijei antes uma mulher.- Quem era ela? perguntou com dor.Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engulia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos.Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água.E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida... Olhou a estátua nua.Ele a havia beijado.Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido.Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil.Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele...Ele se tornara homem.
(In "Felicidade Clandestina" - Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1998)Clarice Lispector

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

E se o mundo aceitasse.
Se todos se importassem, se o nascer do sol fosse uma das 7 maravilhas do mundo , se o cair da noite fosse apreciado.
Se as pessoas gritassem por socorro. Se crianças não fossem abandonadas todos os dias,
Se os homens simples mente aceitassem que não é tão complicado entender uma mulher.
Se não existisse guerra, ou nenhum outro tipo de violência.
Se políticos não abusassem do poder para roubar e enganar, se vivêssemos realmente em uma democracia.
Se a gente pudesse andar na rua sem medo, se todos se respeitassem.
Se fosse fácil não criticar, ou aceitar uma critica.
Se o preconceito não movesse o mundo, se animais fossem respeitados.
Se o homem não abusasse da natureza, se todas as religiões fossem aceitas.
Se todos fossem felizes de verdade sem medo. Se ninguém mentisse.
Se fosse simples aceitar que ninguém é igual.
Se todos pudessem comemorar sua vitoria sem que existisse a inveja.
Se amigos não fossem embora, se todo mundo vivesse pra sempre.
Se fosse fácil chorar por um perda, se ninguém tivesse vergonha de chorar.
Se dizer eu te amo não fosse tão difícil e tão importante.
Se a gente pudesse voltar no tempo e concertar erros, se a gente nunca errasse.
Se todos conseguissem se comunicar sem brigar.
Se uma criança não precisasse ter direitos para ser respeitada, se elas simples mente fossem amadas.
Se todos pudessem ler, se todos entendessem a importância de se viver.
Se todos acreditassem em Deus, se ninguém discordasse que é ele a força maior, se todos concordassem que a ele devemos a vida.
O mundo seria um lugar melhor com certeza.

                                                                          Chrisnielle Andrade
Sonho dia e noite, na esperança de te encontrar.
                                         

Sonho.

Te olhar os olhos é o que quero.
Te sentir é o que eu preciso.
Te ouvir vai me fazer sorrir, vou voltar a ser alguém no momento em que você chegar.

Chrisnielle Andrade

sexta-feira, 19 de outubro de 2012